quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mais Longe

Vamos nos apressar, não é preciso se precipitar
Corra através da noite.

Eu só irei me queixar no fim, as diferenças são zero
Isso desperdiça nossos dias?

Abra um pouquinho o seu coração e traga seu parceiro perto de ti
Seus sentimentos fará com que ele se sinta melhor.

Tente viver bastante e viva sem preocupações,
Mesmo se eu tropeçar serei capaz de continuar com eles.
Mesmo se eu roubar e possuir isso,
Não haverá significado se não for você!
Por isso então, eu vou muito, muito mais longe.

Do contrario seu mundo se tornará desonestidade pura,


Pintada de branco.

----
viva a Geração do Kung-fu Asiático/ kuma

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O pior dos meus vícios

Ainda me lembro da ultima ressaca
Minha ressaca emocional
Não é tédio o que sinto, é vazio
O começo de uma possível abstinência: abstinência do erro
Ainda me flagro pensando em errar
É como aquilo foi chamado, como foi julgado - errado
Erraria a todo istante, a todo momento, se não tentasse me parar
Adoraria nesse instante te errar

(?), Carol
----

http://besteirasprasepensar.blogspot.com/2010/10/o-pior-dos-meus-vicios.html

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Artéria ou matéria?

É esse coração
Que parou de bater
E começou a pensar.

No lugar do pulsar deste fluido vital,
Vieram processos e problemas processados.

Mesmo sendo um ser pensante, agora
Quase que independente,
Nunca mais percebeu o vento
Soprando a direção das suas escolhas.

"Percepção" deixou de ser um sentido,
Acabara tornando-se uma função,
Função do coração.

Ele quebrou correntes,
Quebrou padrões,
Arrebentou com suas veias
Para acomodar seus novos
"Processadores Organicos".

Sua arte acabou,
Pois era com sangue
Que alimentava-se desejo e criatividade.
Seu sangue acabou,
Fora embora em busca de utilidade.

Passaram-se dias,
anos,
decadas,
até que o coração encontrasse sangue novamente.
Mas não era seu sangue,
Era sangue derramado,
Derramado pela sua capacidade de pensar.
- Espere, como um ser pensante ousaria derramar sangue alheio?
- Olhe o mundo, velho.

Ele pensava por sua própria existencia,
E não por um meio, por um todo.

O sangue não podia faze-lo
Lembrar de como é sentir,
Pois para derrama-lo,
Era necessario sacrificio
Que irônicamente, não era
Sacrificio desse coração.

Ele só pensa pensamentos inuteis,
como todos os outros pensamentos.
-Pensamentos inuteis?
-Me diga, velho. Você ama a favor da razão?
O coração foi feito pra que mesmo?
O amor nasce de onde mesmo?
Por que o pulso ainda pulsa?
Só sei que se não pulsasse,
Eu não estaria aqui a relatar tal caso.

Sua função, agora,
Pode até ser pensar.
Mas enquanto pensante
Ele nunca voltara a sentir,
Sentir sangue,
Sentir pulso,
Sentir sentimento.

sábado, 9 de outubro de 2010