sábado, 27 de novembro de 2010

Espaço contábil, imaterial e sádico.(vida)

Começa assim, do nada
Algo que é tão vazio quanto o mesmo(nada)
Mas isso vai de quem sente
Sente tudo, sente nada

"Um nada"
Já que é um, é algo
Logo, deixa de ser nada?

Sendo o nada, simplesmente
Um imaterial bruto
Significa que essa lei não roga ao mesmo
Ou roga?

Mas eu,
Eu choro por nada
Eu reclamo por nada
Eu sofro por nada
Eu machuco por nada.

Eu,
Eu vivo por nada
Mas além de nada,
Há um tudo
Mas além de tudo
Eu vivo por viver.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

"besteiras para se pensar..."

A toda e qualquer pessoa que já se fez amar


O amor jamais acaba. Dele nada se perde e tudo se transforma.
O amor, porém, não é feito de matéria. Não é visível, não é palpável, nem mensurável. E quão frágil pode ele parecer.
Entretanto não se pode destruí-lo, apenas amenizá-lo, modificá-lo, reutilizá-lo, doá-lo, transportá-lo.
Descremos disso quando existe dor, ódio, mágoa,orgulho, rancor. Mas esses são apenas vícios, muito pequenos diante da "antimatéria" que é o amor e, inegavelmente, quando superamos nossos vícios, estará lá ele, a aparecer fulgurante novamente.
Não é ele algo que se pertença à alguém pois, sinto-me condicionada a acreditar, nós é que pertencemos a ele. Cada percurso, cada pessoa diante dele está marcada e sentenciada a o disseminar.
Aprendi isso quando percebi que meus melhores amigos tornaram-se melhores amigos dos meus melhores amigos...
Sinto-me feliz porque foi exatamente isso que aconteceu e agora sinto ainda mais vontade de amar.


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É guria, eu acho que te invejo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Melancolia?

 Foi pior do que eu pensei. Silencio, imobilidade, confusão e magoa. No fim do dia, me pego sósinho, mais uma vez.
 Pensava coisas ruins, porém, com muito sentido.

Pois é, não vou conseguir terminar de escrever.
Talvez termine a sopa sem queimar a boca.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mais Longe

Vamos nos apressar, não é preciso se precipitar
Corra através da noite.

Eu só irei me queixar no fim, as diferenças são zero
Isso desperdiça nossos dias?

Abra um pouquinho o seu coração e traga seu parceiro perto de ti
Seus sentimentos fará com que ele se sinta melhor.

Tente viver bastante e viva sem preocupações,
Mesmo se eu tropeçar serei capaz de continuar com eles.
Mesmo se eu roubar e possuir isso,
Não haverá significado se não for você!
Por isso então, eu vou muito, muito mais longe.

Do contrario seu mundo se tornará desonestidade pura,


Pintada de branco.

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viva a Geração do Kung-fu Asiático/ kuma

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O pior dos meus vícios

Ainda me lembro da ultima ressaca
Minha ressaca emocional
Não é tédio o que sinto, é vazio
O começo de uma possível abstinência: abstinência do erro
Ainda me flagro pensando em errar
É como aquilo foi chamado, como foi julgado - errado
Erraria a todo istante, a todo momento, se não tentasse me parar
Adoraria nesse instante te errar

(?), Carol
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http://besteirasprasepensar.blogspot.com/2010/10/o-pior-dos-meus-vicios.html

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Artéria ou matéria?

É esse coração
Que parou de bater
E começou a pensar.

No lugar do pulsar deste fluido vital,
Vieram processos e problemas processados.

Mesmo sendo um ser pensante, agora
Quase que independente,
Nunca mais percebeu o vento
Soprando a direção das suas escolhas.

"Percepção" deixou de ser um sentido,
Acabara tornando-se uma função,
Função do coração.

Ele quebrou correntes,
Quebrou padrões,
Arrebentou com suas veias
Para acomodar seus novos
"Processadores Organicos".

Sua arte acabou,
Pois era com sangue
Que alimentava-se desejo e criatividade.
Seu sangue acabou,
Fora embora em busca de utilidade.

Passaram-se dias,
anos,
decadas,
até que o coração encontrasse sangue novamente.
Mas não era seu sangue,
Era sangue derramado,
Derramado pela sua capacidade de pensar.
- Espere, como um ser pensante ousaria derramar sangue alheio?
- Olhe o mundo, velho.

Ele pensava por sua própria existencia,
E não por um meio, por um todo.

O sangue não podia faze-lo
Lembrar de como é sentir,
Pois para derrama-lo,
Era necessario sacrificio
Que irônicamente, não era
Sacrificio desse coração.

Ele só pensa pensamentos inuteis,
como todos os outros pensamentos.
-Pensamentos inuteis?
-Me diga, velho. Você ama a favor da razão?
O coração foi feito pra que mesmo?
O amor nasce de onde mesmo?
Por que o pulso ainda pulsa?
Só sei que se não pulsasse,
Eu não estaria aqui a relatar tal caso.

Sua função, agora,
Pode até ser pensar.
Mas enquanto pensante
Ele nunca voltara a sentir,
Sentir sangue,
Sentir pulso,
Sentir sentimento.

sábado, 9 de outubro de 2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Eu vejo -

Vejo alguem.

Não importa quem,
Pois é alguem que me importa,
Alguem que se importa.(comigo?)

sábado, 4 de setembro de 2010

Frase

Os dispostos se atraem.

Ajustando o foco

Pessoas são tão inseguras!
Como se ja não bastasse
Abandonam as causas
E deixam morrer na praia.

Eu quero ser diferente.
Quero que sejamos diferentes.
Não quero mudanças por mudanças,
Quero melhorias.

Seguir o caminho mais facil
Não significa seguir o melhor,
Pois se nós sonhamos
Outros também sonham
E 'outros outros'
Trazem o sonho para a realidade.

As vezes a falta de comunicação
Nos torna seres mais proveitosos
Em questão de pensamento,
Em questão de lógica.

Eu quero ganhar, mas pra isso tenho que perder.
Só cabe a 'MIM' decidir se a perda vale a vitória.

Se você me mostrar um
Eu te mostrarei dois
Então você me mostrará tres
E eu te mostrarei o infinito
O meu infinito.
Afim de no meu,
Eu encontrar o seu
E o nosso.

Grande é o caminho.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pensando por nós. Pensando para nós.

Não dei espaço, nem tempo ao tempo. Minha pressa me mostrou afobado, talvez pelo 'ranso(?)' de apego que ha em mim. Isso sim é amar. Ir de encontro ao inesperado, pela felicidade. Em outras palavras - deixar rolar-.

Acho que dessa vez eu errei. Mas, deveria eu ter um sentimento de culpa, a custa de uma boa causa?
Reconheço o 'fracaço de uma boa causa', mas não creio que o arrependimento traga alivio, pelo contrario,
arrepender-se é o ato de querer mudar um ato cometido, geralmente, más atitudes. Só que vendo por outro angulo, logo se percebe que são as más atitudes que nos ensinam.

"Reconhecer o certo?" Qual quer um reconhece, é facil, passa despercebido.
"Reconhecer o errado" É dificil, pois faz com que o individuo se ponha numa situação constrangedora, fazendo com que as más lembraças das más atitudes, lhe dem forças para melhorar.

Neste exato momento eu reconheço que não fiz a melhor das escolhas, mas foi essa má escolha, quem me mostrou como devo agir futuramente. E mesmo que eu não aprenda agora, é muito facil passar pela mesma situação, até que eu aprenda essa lição que a vida ensina.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Meu estilo

Aqui faço,
Aqui pago,
Pago na pratica,
Pratica de nunca me arrepender.

Quando eu me vejo,
Estou experimentando de tudo,
De tudo um pouco,
E de pouco em pouco
Minha história me ensina,
A sua também.

Onde quer que eu vá,
Leciono para te receber.
Conhecimento ralo,
Ralo profundo
Por onde fungos seguram a corrente.

Quando me vejo,
Percebo que não sei exatamente
Onde é que finda a mente.
Estou falando sublinarmente?

Sim, tudo finda.
Sim, tudo por uma fenda.
E esse termino que nos mostra insegurança:
Correto
Incorreto
Certo
Incerto

Continuaremos após esse termino?
"Óh, apeguei-vos a um caminho, irmãos!",
Mesmo sabendo aonde vamos parar, -pois iremos parar-
Não vamos comemorar, nem dançar.
Pois para aonde vamos,
Não existe lugar,
Lugar pra pensar,
Lugar pra dançar.

Minto eu? Minta você!
Minha linha sou eu quem traço,
E traço para 'mim',
Um traço onde só eu vejo seu fim.

Japoneguisse e Budajísse! [por fora do contexto]

Um blog muito interessante,
E agora, também disponivel na versão "Eu Lírico"!
Já nas melhores lojas!
My Subjects o/ por Kodama Eidi.

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Estrelando:
"Palavras vazias",
E do mesmo diretor de:
Ryuusei Taiko
Siga tambem: Mugon por Horo, Giuliano Di Sevo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

artnam

Alavanca de minha mente,

Meça minha capacidade,
Germina essa semente,
Tira minha vaidade.
Sim, faça-me novamente.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Isto

Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.

Sentir? Sinta quem lê!

Fernando Pessoa