sábado, 29 de janeiro de 2011

Dois por Três.

Acorda disposto a matar um leão
Dorme após espantar duas ou três moscas

Acredita por ser possível, por ser capaz
Queima em em agonia ao não conseguir sequer alcançar.

Aparece derrepente para surpreender
Some sem dizer o porque, esperando padecer

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A história.

Quanto mais perto chegava,
Mais forte o coração pulsava.
Em torno dele, o amor estava.

Adrenalina sem dimensão,
Olhar contido sem expressão.
Oh, a tanta vontade neste meio.

Apreciar não era mais necessário,
Pois ele só precisava pensar.

Abraços intermináveis
-Quando isso vai começar?
Olhares trocados, sem hesitar

Uma pergunta ao pé do ouvido.
A resposta tão esperada
Logo um beijo foi promovido.

Canta, revigora, sem medo de viver.
Quando chegou a meia noite, nada mais importa.
Nada mais queria ter.

(...)

~

querendo ou não
com muita emoção
choro essa canção
do fundo do coração.

sábado, 27 de novembro de 2010

Espaço contábil, imaterial e sádico.(vida)

Começa assim, do nada
Algo que é tão vazio quanto o mesmo(nada)
Mas isso vai de quem sente
Sente tudo, sente nada

"Um nada"
Já que é um, é algo
Logo, deixa de ser nada?

Sendo o nada, simplesmente
Um imaterial bruto
Significa que essa lei não roga ao mesmo
Ou roga?

Mas eu,
Eu choro por nada
Eu reclamo por nada
Eu sofro por nada
Eu machuco por nada.

Eu,
Eu vivo por nada
Mas além de nada,
Há um tudo
Mas além de tudo
Eu vivo por viver.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

"besteiras para se pensar..."

A toda e qualquer pessoa que já se fez amar


O amor jamais acaba. Dele nada se perde e tudo se transforma.
O amor, porém, não é feito de matéria. Não é visível, não é palpável, nem mensurável. E quão frágil pode ele parecer.
Entretanto não se pode destruí-lo, apenas amenizá-lo, modificá-lo, reutilizá-lo, doá-lo, transportá-lo.
Descremos disso quando existe dor, ódio, mágoa,orgulho, rancor. Mas esses são apenas vícios, muito pequenos diante da "antimatéria" que é o amor e, inegavelmente, quando superamos nossos vícios, estará lá ele, a aparecer fulgurante novamente.
Não é ele algo que se pertença à alguém pois, sinto-me condicionada a acreditar, nós é que pertencemos a ele. Cada percurso, cada pessoa diante dele está marcada e sentenciada a o disseminar.
Aprendi isso quando percebi que meus melhores amigos tornaram-se melhores amigos dos meus melhores amigos...
Sinto-me feliz porque foi exatamente isso que aconteceu e agora sinto ainda mais vontade de amar.


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É guria, eu acho que te invejo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Melancolia?

 Foi pior do que eu pensei. Silencio, imobilidade, confusão e magoa. No fim do dia, me pego sósinho, mais uma vez.
 Pensava coisas ruins, porém, com muito sentido.

Pois é, não vou conseguir terminar de escrever.
Talvez termine a sopa sem queimar a boca.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mais Longe

Vamos nos apressar, não é preciso se precipitar
Corra através da noite.

Eu só irei me queixar no fim, as diferenças são zero
Isso desperdiça nossos dias?

Abra um pouquinho o seu coração e traga seu parceiro perto de ti
Seus sentimentos fará com que ele se sinta melhor.

Tente viver bastante e viva sem preocupações,
Mesmo se eu tropeçar serei capaz de continuar com eles.
Mesmo se eu roubar e possuir isso,
Não haverá significado se não for você!
Por isso então, eu vou muito, muito mais longe.

Do contrario seu mundo se tornará desonestidade pura,


Pintada de branco.

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viva a Geração do Kung-fu Asiático/ kuma

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O pior dos meus vícios

Ainda me lembro da ultima ressaca
Minha ressaca emocional
Não é tédio o que sinto, é vazio
O começo de uma possível abstinência: abstinência do erro
Ainda me flagro pensando em errar
É como aquilo foi chamado, como foi julgado - errado
Erraria a todo istante, a todo momento, se não tentasse me parar
Adoraria nesse instante te errar

(?), Carol
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http://besteirasprasepensar.blogspot.com/2010/10/o-pior-dos-meus-vicios.html

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Artéria ou matéria?

É esse coração
Que parou de bater
E começou a pensar.

No lugar do pulsar deste fluido vital,
Vieram processos e problemas processados.

Mesmo sendo um ser pensante, agora
Quase que independente,
Nunca mais percebeu o vento
Soprando a direção das suas escolhas.

"Percepção" deixou de ser um sentido,
Acabara tornando-se uma função,
Função do coração.

Ele quebrou correntes,
Quebrou padrões,
Arrebentou com suas veias
Para acomodar seus novos
"Processadores Organicos".

Sua arte acabou,
Pois era com sangue
Que alimentava-se desejo e criatividade.
Seu sangue acabou,
Fora embora em busca de utilidade.

Passaram-se dias,
anos,
decadas,
até que o coração encontrasse sangue novamente.
Mas não era seu sangue,
Era sangue derramado,
Derramado pela sua capacidade de pensar.
- Espere, como um ser pensante ousaria derramar sangue alheio?
- Olhe o mundo, velho.

Ele pensava por sua própria existencia,
E não por um meio, por um todo.

O sangue não podia faze-lo
Lembrar de como é sentir,
Pois para derrama-lo,
Era necessario sacrificio
Que irônicamente, não era
Sacrificio desse coração.

Ele só pensa pensamentos inuteis,
como todos os outros pensamentos.
-Pensamentos inuteis?
-Me diga, velho. Você ama a favor da razão?
O coração foi feito pra que mesmo?
O amor nasce de onde mesmo?
Por que o pulso ainda pulsa?
Só sei que se não pulsasse,
Eu não estaria aqui a relatar tal caso.

Sua função, agora,
Pode até ser pensar.
Mas enquanto pensante
Ele nunca voltara a sentir,
Sentir sangue,
Sentir pulso,
Sentir sentimento.